Com ilustrações que evocam afetividade e bebem na fonte da Palhaçaria como inspiração e respiro.
A arte e o riso como um alívio para as complexidades dos dias. Nossa tímida galeria de arte acessível continuará crescendo à medida que novos projetos forem produzidos e novas obras forem surgindo.
Audiodescrição: Ilustração do rosto de uma palhaça morena, sombreado com contornos em tons mais escuros. Os cabelos são castanhos e cacheados. Estão presos, adornados com duas voltas de um turbante amarelo, deixando pequenos cachos desalinhados. As sobrancelhas são grossas e afinadas nas extremidades. Olhos arregalados ao centro do óculos grande, com armação vermelha. Na ponta do nariz, tons de vermelho em degradê formam uma bola. Sardas gracejam as bochechas, a boca é uma linha no lado esquerdo da face. Veste blusa lilás. Na margem inferior em letra cursiva, a palavra ‘aceitação’.
Obra: Aceitação
Artista: Tita Tinta
Técnica: Nanquim e aquarela sobre papel com arte-finalização gráfica
Ano: 2018
Integrou a exposição de artes visuais da 1ª Rota de Arte Acessível do COLMEIA 8ª Edição, nos dias 24 e 25 de agosto de 2019, no Teatro Carlos Gomes em Blumenau/SC
A obra faz parte da série Momento Palhacêutico que é um encontro entre a ilustração de Palhaçaria Feminina com o Lettering (a arte de desenhar letras), rebuscando frases de humor e positividade para uma meditação colorida sobre as pequenas grandes coisas da vida. O estudo da palhaçaria iniciado em 2018 se transformou num processo criativo de ilustração dos palhaços nossos de todo dia, alguns inspirados em personas reais e outros vindos do imaginário ilimitado que este universo trouxe. A palhaçaria está em todas as culturas, desde os tempos tribais, sendo considerada uma arte sagrada por muitos e especialmente respeitada pela sua importância social e seu papel guardião da saúde física e emocional humana.
Áudiodescrição: Mara Kortelt
Consultoria: Luana Tillmann
#PraCegoVer no alt text #PraTodoMundoVer
#PalhaçariaFeminina #ArteAcessível #AcessibilidadeCultural #COLMEIA
Esta obra integra a Série Momento Palhacêutico, um encontro entre a ilustração de Palhaçaria Feminina com o Lettering (a arte de desenhar letras), rebuscando frases de humor e positividade para uma meditação colorida sobre as pequenas grandes coisas da vida. O estudo da palhaçaria iniciado em 2018 se transformou num processo criativo de ilustração dos palhaços nossos de todo dia, alguns inspirados em personas reais e outros vindos do imaginário ilimitado que este universo trouxe. A palhaçaria está em todas as culturas, desde os tempos tribais, sendo considerada uma arte sagrada por muitos e especialmente respeitada pela sua importância social e seu papel guardião da saúde física e emocional humana.
Audiodescrição da ilustração de uma palhaça. Ela é negra com pele clara e possui uma vasta cabeleira escura, cacheada, volumosa até a altura do quadril. A cabeça está levemente inclinada para baixo, o rosto delicado está coberto por pintura facial branca ao redor dos olhos, sobrancelha pequena, olhinhos fechados, no nariz uma bolinha vermelha, nas bochechas duas bolinhas rosadas, boca pequena com batom vermelho. Veste croped amarelo, sobre ele colete rosa claro com bolinhas brancas, sobre tutu branco saia rosa clara, com detalhe em tecido verde formam folhas próximo a cintura farta à mostra, sapatilhas rosas com uma bolinha branca na ponta de cada uma delas, a perna esquerda está inclinada para dentro e os braços estão abertos ao longo do corpo.
Obra: Lugar de Palhaça
Artista: Tita Tinta
Técnica: Nanquim e aquarela sobre papel com arte-finalização gráfica
Ano: 2020
Integrou a exposição de artes visuais da 2ª Rota de Arte Acessível do COLMEIA 9ª Edição, nos dias 21 e 22 de agosto de 2022, no Teatro Carlos Gomes em Blumenau/SC
Ilustração criada para o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha
Áudiodescrição: Mara Kortelt
Consultoria: Luana Tillmann
#PraCegoVer no alt text #PraTodoMundoVer
#PalhaçariaFeminina #ArteAcessível #AcessibilidadeCultural #COLMEIA
"O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha nasceu no dia 25 de julho de 1992 no o 'Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas', em Santo Domingos, na República Dominicana. Elas definiram a data e criaram a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, para pressionar a Organização das Nações Unidas (ONU) a assumir a luta contra as opressões de raça e gênero.
A mulher negra é, ainda hoje, a principal vítima de feminicídio, das violências doméstica, obstétrica e da mortalidade materna, além de estar na base da pirâmide socioeconômica do país. A população negra no Brasil corresponde a maioria, 54%, segundo o IBGE. De acordo com a Associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes e, mesmo sendo a maioria, essa população se encontra sub-representada no Legislativo, Executivo, Judiciário, na mídia e em outras esferas. Em se tratando do gênero, o abismo é ainda maior. Apesar da baixa representatividade de Mulheres Negras na política e em cargos de Poder e de decisão, cada ascensão deve ser comemorada pelo reconhecimento e conquista.
Em 2014 a Lei nº 12.987/2014 foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, viveu durante o século 18. Com a morte do companheiro, Tereza se tornou a rainha do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770.
Se para as mulheres brancas a ideia de fragilidade marcou a presença delas na história, para mulheres negras, num contexto de diáspora, nossa existência foi marcada também por características que usualmente mulheres brancas não ocupam, como a possibilidade de liderar um quilombo e uma resistência militar. A data resgata o protagonismo de mulheres negras no Brasil.”
- Raquel Barreto, historiadora e pesquisadora especialista nas obras de Angela Davis e Lélia Gonzalez